O pedido de assistência técnica solicitado por Angola ao Fundo Monetário Internacional (FMI) gerou controvérsia no meio político-partidário, com a UNITA e a FNLA a considerarem-na como sendo “um resgate”
O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, considerou em Luanda, que o pedido de assistência técnica solicitado por Angola ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no quadro do Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility – EFF), é, de facto, “um resgate”, afirmando que tal decorre apenas por uma questão de conceito.
Num exclusivo a OPAÍS, à propósito das declarações do ministro das Finanças, Armando Manuel, segundo as quais o pedido não tem como base um programa de resgate económico, nem de assistência financeira, o político referiu que quando Angola teve o preço do barril de petróleo no mercado internacional em alta e beneficiou desta situação ninguém falou do FMI, nem de um plano de assistência .
Adiantou que agora que a crise é um facto consumado se fala do FMI. No entender do deputado Sakala, o que se pretende com isso é que haja, de facto, este resgate da economia angolana que diz atravessar “um dos piores momentos da sua história, fruto da má gestão e do despesismo” .
“Há efectivamente um pedido de resgate, por parte do Executivo angolano, às instituições internacionais, principalmente ao FMI”, afirmou. Quanto ao facto de as relações entre Angola e o FMI serem tidas como, por vezes, não sendo muito boas, a fonte revelou que tal decorre do facto de tal como o Ocidente, de uma forma geral, o FMI exigir condições desfavoráveis e que o país solicitante não aceita ou não se encontra em condições de satisfazer.
“É que os empréstimos que fazem aos estados, mesmo aos estados membros, eles impõem condições”, disse. Alcides Sakala afirmou ter sido eventualmente essa a razão por que Angola aptou pela China que, supostamente, não impõe condições aos créditos que concede aos países africanos, sobr
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