Select Menu

Slider

Actualidades

Angola

Musicas

economia

Economia

Racing

Videos

» » » Tráfico de drogas fomenta a violência
«
Next
Mensagem mais recente
»
Previous
Mensagem antiga


Fotografia: Santos Pedro
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, defendeu ontem, em Nova Iorque, maior debate em torno de temas como a legalização e a pena de morte associadas ao consumo de drogas.
Rui Mangueira quer maior colaboração entre os países para evitar o consumo e a criação de leis de combate às drogas. Em declarações à Rádio ONU, em Nova Iorque, à margem da sessão especial da Assembleia Geral sobre o problema mundial das drogas, Rui Mangueira disse que está em construção, em Angola, um centro para tratar toxicodependentes. Ao mesmo tempo, as autoridades estimulam a participação da sociedade civil no combate ao flagelo.
“A grande questão que se coloca é cooperarmos no sentido de prevenir o fenómeno", disse o ministro, sublinhando que o consumo de drogas em Angola “ainda não é preocupante, mas é preciso prevenir que o problema chegue a esse ponto”.
A droga mais usada no país é a cannabis, num fenómeno que o ministro considera “de natureza cultural e que deve ser combatido antes de se alastrar para outros lugares”.
O ministro falou também das penalizações e sugeriu que as grandes penas sejam para o tráfico. "É neste sentido que devemos trabalhar com todos os Estados, sejam da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e membros da Nações Unidas”, declarou.
Rui Mangueira falou dos avanços nas acções e revelou que foi aberto, em Luanda, o Instituto Nacional de Luta contra as Drogas, concentrado na prevenção do consumo, como parte de um plano nacional contra o flagelo. O ministro disse que o mundo deve pensar na revisão da pena capital associada às drogas, uma punição que não é aplicada em Angola.

Organizações criminosas


Na abertura da reunião, na terça-feira, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, afirmou que o tráfico de drogas e as organizações criminosas fomentam a violência e a corrupção e enfraquecem as instituições o Estado de direito.
“O problema das drogas afecta todas as nações e todos os sectores da sociedade”, disse Jan Eliasson, e realçou que os lucros do tráfico de drogas estão financiando o terrorismo e o extremismo violento no mundo actual”. Eliasson afirmou que as políticas de combate devem usar de todos os meios para solucionar o problema. Ao mesmo tempo, devem respeitar os direitos humanos e considerar alternativas a sentenças de prisão e a outros tipos de punição, incluindo encarceramento ou pena de morte.
O director executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) Yuri Fedotov, afirmou que as políticas globais de drogas devem colocar a “pessoa”em primeiro lugar. “Isso quer dizer que devem ser utilizados métodos equilibrados que respeitem os direitos humanos, de saúde e que promovam a segurança de todas as sociedades”. O documento final aprovado pelos Estados-membros reafirma o compromisso e objectivos da comunidade internacional que reúnem três convenções internacionais sobre o controlo das drogas. Yuri Fedotov disse que “a determinação é atacar o problema mundial das drogas e promover activamente uma sociedade livre do consumo de drogas”. O documento fornece recomendações operacionais para lidar com a redução da oferta e da procura, acesso a remédios controlados e evitar desvios.
O director executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime também cita questões de direitos humanos, envolvendo jovens, crianças e mulheres. Os Estados-membros prevêem grandes desafios contra o uso de novas substâncias psico-activas. Os países querem fortalecer a cooperação internacional e o desenvolvimento de métodos opcionais. Fedotov declarou que a “sessão especial é uma oportunidade para que a comunidade internacional possa ter uma compreensão maior do desafio que está a enfrentar”.
A agência da ONU prometeu apoiar os países na implementação dos termos do acordo que incluem o acesso a remédios para aliviar a dor e o sofrimento e  promover a prevenção, tratamento, reabilitação e reintegração.
A Unodc prometeu também combater o cultivo, a produção e o tráfico de drogas, assim como lutar contra o crime organizado, a lavagem de dinheiro e o financiamento ilícito. Ainda na lista estão o combate à corrupção, ao crime organizado transnacional e terrorismo.

Saúde e as drogas

A directora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, deixou claro que o problema mundial das drogas é preocupação primordial da OMS. Margaret Chan calcula que 27 milhões de pessoas no mundo têm algum tipo de dependência de drogas e mais de 400 mil morrem todos os anos por causa deste problema.
Margaret Chan explicou que os danos sociais e de saúde causados pelo uso de medicamentos psicoactivos são enormes danificam a saúde física e mental do dependente e reduzem drasticamente o tempo e a qualidade de 

About AngolaON

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.
«
Next
Mensagem mais recente
»
Previous
Mensagem antiga

Sem comentários

Leave a Reply